Dólar, bolsa e juros? Como fica essa história?

 

O dólar funciona como um termômetro da economia do nosso país. O paciente com sintomas de febre alta toma paracetamol e apresenta melhoras. Já o dólar não tem muito analgésico para minimizar a sua subida. Se vamos mal, o dólar dispara contra o real, e, caso contrário, o dólar cai. Antes da crise, a moeda estava abaixo de R$3. E agora? O dólar deve cair quanto? Não dá pra saber, pois essa resposta depende de diversos fatores internos (reformas) e externos (taxa de juros nos Estados Unidos, Trump vs China, dentre outros).

 

 

A expectativa do mercado é a de que: se o mundo se acalmar com os twitters da vida, Brasil com reforma tributária aprovada, talvez teremos um dólar no patamar de R$3,50 novamente. O mercado está tenso com qualquer sopro, o dólar já beira os R$4,15 e a bolsa já cai 5% em ago/2019.

Os juros dos NTN-Bs (Tesouro IPCA), além da cotação do dólar, também são balizadores de risco, pois quando o país se torna arriscado para o mercado investir, a tendência é que os seus juros reais (além da inflação) aumentem, para que possa atrair o capital de um investidor estrangeiro para dentro das fronteiras do país.

Estamos em um período sensível a qualquer ruído, desprezando os fundamentos e sinais de longo prazo (quando existem). Quando isso acontece, o fluxo de dinheiro no mundo corre para os países “menos arriscados”, leia-se, Estados Unidos.

Dessa forma, como não temos certeza de nada, comprem um pouco de dólar e ouro como proteção e diversificação de sua carteira. A febre pode não passar por completo, mas ameniza o impacto nos ativos nacionais (ações brasileiras, tesouro direto de juro longo e fundos imobiliários) e internacionais (quem tem conta em corretoras internacionais).

 

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